quarta-feira, 11 de setembro de 2019

CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE OSCAR RHEINGANTZ




OSCAR LUIS OSÓRIO RHEINGANTZ
CENTENÁRIO DE NASCIMENTO
12 de setembro de 2019


As famílias Osório, Rheingantz e Alves Pereira foram importantes na economia primária e secundária, e na política gaúcha e brasileira, no século XIX e XX, tendo como precursores Jacob Rheingantz (o colonizador e fundador de São Lourenço do Sul), seu filho Comendador Carlos Guilherme Rheingantz (fundou a primeira tecelagem de lã fina brasileira, a União Fabril e Mercantil, em Rio Grande-RS, com a marca RHEINGANTZ), o Cel.Pedro Luis da Rocha Osório (grande charqueador, orizicultor e pecuarista, denominado internacionalmente “Rei do Arroz”), e o Dr.Gervásio Alves Pereira (médico renomado de Bagé, evoluído agropecuarista e destacado político).

Cel.Pedro Luis da Rocha Osório

Comendador Carlos Guilherme Rheingantz

Dr.Gervásio Alves Pereira
Da união dessas famílias, com o casamento de Paulo Affonso de Sá Rheingantz e Marina Alves Pereira Osório, em 12 de setembro de 1919 nasceu Oscar Luis Osório Rheingantz, em Pelotas, herdeiro do espírito, do arrojo e do conhecimento de seus visionários ancestrais.

Marina e Paulo Affonso
 Sua feliz infância deu-se entre a Estância do Cascalho, em Pelotas, e a cidade de Rio Grande. A adolecência aconteceu no Rio de Janeiro, entre esportes e estudos, morando na casa de seus queridos tios Marguerite Grandmasson e Gustavo de Sá Rheingantz – ela uma grande dama de origem francesa, êle médico e artista plástico, pais do grande genealogista Carlos Grandmasson Rheingantz, fundador do Instituto Brasileiro de Genealogia.

Oscar e Paulo Affonso
Apaixonou-se pela bonita carioca Maria Helena Tavares, segunda filha do simpático tabelião Caio Júlio Tavares e de Soluta Tita da Costa Tavares. O inevitável casamento ocorreu em 10 de dezembro de 1942, numa cerimônia simples e agradável na Igreja Nossa Senhora de Copacabana. Tiveram cinco filhos (Márcia, Vera, Carlos Guilherme, Paulo Afonso e Maria Gabriela), 14 netos (Marina, Izabel e Otávio, Ricardo, Maria, José e Pedro; André, Fernando e Mário; Gabriel e Marcelo; João Luis e Carolina ) e 15 bisnetos (Luisa; Felipe e Tomaz; Ana Carolina; Sérgio e João; Helena, Marina e Raul; Artur e Alice; Marcelo e João Felipe; Rodrigo; Antônio).

Maria Helena e Oscar
 Oscar adorava os sogros Caio e Tita, os cunhados Heloisa e Aristides Thibau Guimarães, Maria Amélia e Pedro Nolasco da Cunha Canto, Silvia e Luiz Amaral, Mário da Costa Tavares e suas esposas (foram 3: Yone, Lourdinha e Regina). Considerava-os sua “família afetiva”, com eles mantendo alegre e longa convivência.

Tita e Caio Tavares
Diplomado engenheiro-agrônomo em 1943 pela Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro, no ano seguinte mudou-se o casal com a recém-nascida Márcia para a Estância do Cascalho, em Pelotas-RS, a grande casa ainda em reforma já contando com amplo e agradável escritório para sua primeira atividade profissional: administrar aquele importante estabelecimento, comercialmente denominado Granja Helomar, reduto de muito pioneirismo rural e industrial no charque, arroz, aspargos, figueiras, gado Holandês, avicultura, suinocultura, industrialização de conservas vegetais, dentre outros, sempre com a utilização de “tecnologia de ponta”.

Casa Grande, Cascalho, 1945
A “Granja Helomar” foi fundada por Paulo Affonso de Sá Rheingantz, em 1935, ligada à empresa Viúva Cel.Pedro Osório & Cia.Ltda. Em 1940 assumiu-a por arrendamento, esperando do filho agrônomo um grande desenvolvimento na fruticultura de clima temperado, principalmente do pêssego, e da olericultura tendo, no aspargo, o artigo mais importante. Visava abastecer o mercado estadual de hortigranjeiros e às indústrias de conservas espalhadas por Pelotas e Rio Grande.

Aspectos da lavoura de aspargos, Granja Helomar 1954
De 1944 até 1952 Oscar viajou por quase todo o Rio Grande do Sul e grande parte dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, visitando as mais desenvolvidas empresas agropecuárias e industriais brasileiras (arrozeiras, trigueiras, leiteiras), assim como às têxteis. Conheceu diversas dependências da notável organização Cia.Paulista de Estradas de Ferro, inclusive suas oficinas e horto florestal em Rio Claro, e os empreendimentos agropecuários da Pirelli S.A., da indústria de vidros Santa Marina, das Indústrias Reunidas Matarazzo S.A., de alguns canaviais e usinas da organização Morganti, da Cia.Cinematográfica Vera Cruz, da S.A.Graphicare F.Lanzara, e muitas outras.

Travessia do rio Camaquã, 1949
Oscar e Maria Helena mudaram-se em 1948 para a cidade de Rio Grande, face ao acometimento de grave enfermidade cardíaca por seu pai - diretor responsável pela importante tecelagem Cia.União Fabril com a marca Rheingantz - passando a ocupar o cargo de auxiliar da gerência. Com a morte de Paulo Affonso em 1949, Oscar assumiu a sub-gerência da empresa.

A famosa marca de cobertores, tapetes, ...
Voltou para o Cascalho em 1952, após licenciar-se da União Fabril devido a uma lesão ocular, de forma a levar uma vida mais calma durante sua recuperação.
Casa Grande, Cascalho, 1953
Em 1957 aperfeiçoou-se em administração rural, crédito agrícola, cooperativismo e extensão rural na Universidade de Purdue – Indiana - EUA, ocasião em que visitou diversas criações de gado leiteiro das raças Holandês e Jersey, e em administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas - São Paulo/SP no ano de 1968. Participava de todos os cursos, seminários e encontros referentes à administração em geral, agropecuária, agroindústria, política e Rotary, desde que em datas compatíveis com suas obrigações principais, na maioria apresentando trabalhos, relatórios ou, simplesmente, ouvindo e interlocutando: nunca ficava omisso.


1957 em Purdue, EUA - visita de Oscar a rebanhos leiteiros

1951, Oscar discursa nas bodas de ouro da Swift, Rio Grande
Apaixonado pelo esporte sempre acompanhou em rádios, jornais, revistas e TVs, os torneios e competições de futebol, basquete, vôlei e golfe, as corridas de fórmula 1 e fórmula Indy, atento especialmente ao preferido tênis, por ele praticado desde a infância e à cuja forte 2ª classe do Country Club do Rio de Janeiro chegou. No Rio treinava diàriamente, disputava torneios, muitas vezes assistindo ao parente Álvaro Osório - campeão brasileiro de tênis na época. Foi diretor eleito (1940 a 1942) da Federação Metropolitana de Tênis do Rio de Janeiro, e como parceiros no Country Club do Rio de Janeiro citava Julio Amaral, Miguel de Faria e Jorge Vela, e no Esporte Clube Pelotas o primo Fernando Osório (médico e pecuarista), o amigo Derny Queiroz (era mais velho), e os irmãos Plínio e Claro Pires. Em São Paulo, ainda pequeno, assistia à Majô Rheingantz, destacada tenista paulista e casada com seu tio Adolpho, em torneios esporádicos.
1942 - Oscar (e),\Julio  Amaral, Miguel de Faria e Jorge Vela  
Em 1966 Oscar patrocinou a jovem equipe do Esporte Clube Pelotas no Torneio Infanto-Juvenil Brasileiro de Tênis em Brusque-SC, levando de Kombi o grupo composto por Luis Antônio Aleixo (Chumbinho), João Carlos Martins (Carlinhos), José Roberto Reis (Bebeto), Alberto Socolowsky (este mudou-se pouco depois para Israel), Marco Antônio Moreira, e os saudosos Bruno Russomano de Mendonça Lima e José Ricardo “Tato” Oliveira, alem dos filhos Paulo Afonso e Carlos Guilherme, autor deste blog. Ficaram “alojados” em apartamento do atencioso representante das conservas Helomar em Blumenau, Norberto Köffke. O efeito dessa primeira participação de equipe pelotense em torneio brasileiro de tal envergadura foi inesquecível, com boa atuação de alguns de seus integrantes que chegaram a disputar a terceira rodada e, no futuro, a participar em outras edições desse grandioso evento nacional.
A Kombi que levou a jovem equipe do E.C.Pelotas ao campeonato
brasileiro infanto-juvenil de tênis, 1966, Brusque-SC
Na década de 1990, acostumado a assistir aos treinamentos dos netos José, André, Fernando e Mário, com eles ensaiando algumas jogadas no Dunas Clube onde, seguidamente “batia bola” com outros tenistas, em especial com Marilene Satte Allan. Fernando Rheingantz, de 1998 a 2002 cursando Administração de Empresas e Comércio Exterior no Abbey College (Belmont, Carolina do Norte-EUA), com a primeira bolsa universitária tenística conseguida por pelotense, participou dos torneios universitários por equipe naquele país, ajudando sua Universidade a conquistar, inèditamente, o vice-campeonato regional de 1999 e de 2000, e o campeonato regional em 2001. Quando venceu o torneio de simples “Gardner Webb Invitational de 2001”, realizado na Gardner Webb University – Carolina do Norte, ganhando a final do colega Markus Tell, e o vice-campeonato de duplas (perdendo para a dupla nº 1 da University South Carolina), do qual participaram acima de 60 atletas de 10 universidades, ligou para seu avô, Oscar, que exclamou,emocionado:
“É o maior prêmio por mim recebido: um neto estudar no país que mais admiro jogando meu esporte preferido, vencendo em torneios universitários, por equipe e individuais, dos quais grandes tenistas como Agassi, Connors e Sampras outrora participaram”.
Fernando (d) e sua equipe vencedora do Regional dos EUA de
Tênis, 2001
Na construção e fundação do Dunas Clube de Pelotas (1954), Oscar participou ativamente do projeto, e de sua execução, sob a liderança do Capitão dos Portos Túlio de Azevedo, que foi o primeiro presidente do novo clube. Túlio era genro da então proprietária do imóvel, Maria Osório Vasconcellos, filha do Cel. Pedro Osório. O título nº 1 foi repassado por Maria Helena para o neto Otávio Rheingantz Gomes, após o falecimento de Oscar.
Apoiou a construção do Parque Tênis Clube, em Pelotas, adquirindo 5 títulos, clube nacional e internacionalmente conhecido pelo tradicional Torneio da Páscoa, onde destacados nomes como os do argentino José Agüero, do carioca Jorge Paulo Lehmann (o “dono” da Brahma) e dos pelotenses Fernando José Bertaso e Mauro Brandão, constam na “galeria dos campeões”. Foi solidário e parceiro na fundação ou melhoria de diversas outras entidades esportivas, sociais e filantrópicas de Pelotas, como os clubes Campestre, Comercial e Diamantinos. Em Rio Grande exerceu a vice-presidência, depois a presidência, do Clube de Regatas, marcando sua gestão com a construção de um ginásio para esportes, merecendo o título de SÓCIO GRANDE BENEMÉRITO em 23 de setembro de 1959 (ata nº 40 do seu Conselho Deliberativo).
            Orador da família Osório no centenário de nascimento do Cel.Pedro Osório (1954), e da família Rheingantz no centenário de fundação da Colônia de São Lourenço (1958), neste último dividindo palanque com o governador do estado, Ildo Meneghetti, e com o bispo de Pelotas, D.Antônio Záttera.
1954, Pelotas, inauguração do busto de seu avô

1958, São Lourenço do Sul
            Em Pelotas, após 1952 ocupou a vice-presidência do Centro das Indústrias durante duas gestões, sendo eleito 1º vice-presidente da Associação Comercial, da qual foi diretor em 8 períodos (1960 a 1963, de 1972 a 1979, e de 1982 a 1985) e seu presidente de 1968 a 1971.
Presidente da Associação Comercial de Pelotas, 1968
Assistiu, de 4 a 15 de outubro de 1965, ao “Leilão de Objetos de Arte” da falecida tia Olga Rheingantz da Porciúncula (única filha do comendador Rheingantz, com mais seis irmãos), na mansão à rua Dona Mariana 56 - Rio de Janeiro, com obras de Portinari, Guignard, Gustavo Rheingantz, Tanovx, Longchamps, e de muitos outros artistas, considerado pelo leiloeiro Fernando Mello como “um dos maiores e mais bonitos leilões já realizados na Guanabara”. O alto valor apurado no evento reverteu, quase todo, em benefío da PRÓ-MATRE, excelente maternidade de caridade. Foram destaque as obras “Jovem com Flor”, óleo de Gustavo Rheingantz, 1926, irmão de Olga, e “ O Pequeno Jornaleiro”, óleo de Ergnt Bachmann,  1942, este em benefício da Casa do Pequeno Jornaleiro.

foto leilão Olga R.Porciúncula


      Vitorioso nas atividades profissionais, industriais, políticas e sociais, respeitado tanto pelos correlegionários como pelos adversários políticos, seus relacionamentos pessoais e profissionais, industriais, comerciais ou políticos, faziam-no sempre bem recebido nos diferentes escalões do governo federal, do estadual, e dos municipais, bem como no Congresso Nacional, no Tribunal de Contas da União, e na Assembléia Legislativa gaúcha, mantendo relações diretas com órgãos das Nações Unidas (FISI, FAO, UNESCO), e com estabelecimentos de pesquisa e de crédito governamentais e particulares, nacionais e internacionais.  Projetou-se nacionalmente em defesa do progresso econômico e social da terra gaúcha, concorreu duas vezes a prefeito de Pelotas, e uma a deputado estadual do Rio Grande do Sul - cumprindo mandato como suplente.


Centro das Indústrias de Pelotas, com Hugo Poetsch

Não faltava às reuniões dos “Círculos de Pais e Mestres” nas escolas onde seus filhos estudavam, tornando-se folclórica sua posição no Colégio Estadual Assis Brasil (por volta de 1957), sob riso dos participantes: “O uniforme deveria constar de calças blue-jeans, camisetas de malha branca, e tênis de baixo custo, permitindo a todos adquiri-lo independentemente de poder aquisitivo.”





Não podendo participar dos festejos referentes aos 45 anos de sua formatura (1988), recebeu de seus colegas uma foto com amistoso bilhete. Com MariaHelena compareceu ao “Jubileu de Ouro”, em 4 de dezembro de 1993 no Rio.


Acompanhou e orientou sua mãe, viúva em 1949, apoiando filhos, sobrinhos, genros e noras no que julgasse possível. Embora gostasse de aparentar ser rígido na educação paterna e no trabalho, era muito liberal e tolerante.  Preocupado com o bem estar de Maria Helena, reclamava quando as crianças provocavam barulho, para não atrapalhá-la na leitura ou acompanhamento de filmes e novelas nas rádios e TV. Durante o seu favorito “repórter Esso” (rádio Farroupilha, hora do almoço) pedia silêncio, no que nem sempre era acatado.
Com sua mãe, Marina (e) e Maria Helena, 1977
 Oscar foi o mais importante incentivador da cultura do aspargo no Brasil, vegetal que havia sido introduzido em nosso país por seu pai, Paulo Affonso, multiplicando-o em grande escala na Estância do Cascalho. Daí nasceu a região que concentrou a “maior produção aspargueira da América do Sul” até o final da década de 1970.
Agropecuarista evoluído, destacado empresário da agroindústria, desportista apaixonado, rotariano dedicado, político íntegro, era admirado por aqueles que com êle conviviam. 

Oscar (c) ao assumir a presidência da COOLACTI, da qual foi o principal
articulador para a construção e fundação juntamente com o Dr.Luis Simões Lopes
em 1955, Pelotas-RS
Como dirigente de empresas foi respeitado e amado pelos empregados e funcionários, que sempre reconheceram-no um chefe honesto, justo, progressista e humanitário. Em todos os meios, carinhosa e respeitosamente, era tratado e lembrado como “Dr. Oscar”.

1959 - Oscar paraninfa a turma de Técnicos em Agropecuária do CAVG, Pelotas
Oscar Rheingantz faleceu em Pelotas-RS, cidade onde nasceu e viveu, no dia 23 de abril de 2003, após dois anos de convalescência. O Dr.Clayr Rochefort, redator do Diário Popular e seu amigo pessoal, redigiu e publicou, no dia seguinte, o artigo abaixo. Maria  Helena faleceu, também em Pelotas, a 29 de abril de 2014. Foi um casal muito feliz!!!

Oscar e Maria Helena, natal de 1977.

OSCAR L.O.RHEINGANTZ

por Clayr Lobo Rochefort

Diário Popular, 23 de abril de 2003
“Personalidade de Escol, primava pelo cavalheirismo e pela simplicidade. Por sua vida e sua obra, honrou o precioso legado de seus ancestrais. Engenheiro Agrônomo formado no Rio de Janeiro, Oscar Rheingantz desenvolveu em Pelotas importantes atividades no campo econômico e social, destacando-se a cultura do aspargo, que levou o município à posição de maior produtor do País, do figo, do pêssego e outras frutícolas. Pontificou, também, na criação de gado Holandês, produto básico da Granja Helomar. E foi com essa marca, reconhecida pela alta qualidade, que produziu e comercializou compotas de pêssegos, figos e aspargos, entre outros produtos. Alemanha e França eram os maiores importadores dos aspargos da Helomar. Entre suas realizações cumpre salientar a Cooperativa de Laticínios de Pelotas – Colacti, atual Cosulati, que fundou ao lado de Luiz Simões Lopes e presidiu, sem ser remunerado, por sete anos. Êle via no empreendimento uma nova fonte de produção, emprego e renda, principalmente para o pequeno produtor, e colocava em alta conta a fabricação de leite em pó para distribuição à infância no Brasil e outros países carentes de recursos para esse fim. Altruísta por excelência, o ideal de servir o próximo era uma das características de sua personalidade. Nessa condição, foi governador do Distrito 468 do Rotary Internacional, desempenhando papel importante na realização do Plano de Recuperação da Baixada Sul-Riograndense, que resultaria na barragem do São Gonçalo e obras complementares. Líder empresarial, presidiu a Associação Comercial e o Centro das Indústrias de Pelotas. A melhoria das condições de vida da população era uma de suas preocupações constantes. Dedicado à política e estudioso dos seus aspectos científicos, foi um dos fundadores do Partido Democrata Cristão e preconizava uma reforma política, com a adoção do sistema de eleição por voto distrital. Seu espírito comunitário o levaria a concorrer por duas vezes ao cargo de prefeito de Pelotas e à deputação estadual. Embora suplente, assumiu o mandato quando seu titular, Arnaldo Prieto, ocupou a Secretaria de Estado no governo Ildo Meneghetti. Figura marcante do cenário político, econômico e social, há de merecer a gratidão da sociedade pelotense, que recebeu seu falecimento com imenso pesar”.

1977, os cinco filhos

1992, bôdas de ouro

1999, 80 anos de Maria Helena

2009, Maria Helena com os netos

2009, Maria Helena com os filhos

1977, bodas de 35 anos de casados

1955, Oscar, M.Helena, Marina, Márcia, Carlos Guilherme, Vera e Paulo Afonso

3 comentários:

  1. A história da família Rheingantz é simplesmente muito interessante, tantas figuras importantes!

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  2. Tens o dom para historiador, quantos feitos de teus antepassados, deixaram um legado de contribuições importantes.

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  3. Emocionada,linda história de vida de seus antepassados!

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